Este novo material de construção está projetado para, facilmente, manter a vida das plantas que vivem sobre ele, criando edifícios verdes fáceis de manter.
Edifícios cobertos com vegetação são um enorme contributo para a melhoria da qualidade do ar - ao captar o CO2 da atmosfera - mas também um excelente isolamento para o próprio edifício. O problema reside exatamente na necessidade de estruturas de suporte que criam tensão nas paredes do edifício, e o facto de exigirem muita manutenção.
Mas nada disto é assim com o cimento biológico desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), Barcelona.
Este cimento não necessita de estruturas de apoio, porque ele realmente suporta fungos, musgos, líquenes, e crescimento de micro-algas por conta própria. O cimento da UPC é simplesmente cimento normal (cimento carbonado e cimento feito com asfalto de fosfato de magnésio) com um painel de quatro camadas de cimento: a camada de impermeabilização, uma camada estrutural, uma camada biológica que capta e armazena a água da chuva, e uma camada de revestimento que deixa a água da chuva entrar, e que a impede de sair.
O próximo passo dos pesquisadores é descobrir como podem acelerar o crescimento da vegetação no cimento.
O cimento já se encontra patenteado e existe mesmo uma empresa catalã, ESCOFET 1886 S.A., com interesse na sua comercialização.
Imagina as possibilidades de design urbano que este cimento pode permitir!